O chefe das Forças Armadas do Reino Unido defendeu, na terça-feira, que o presidente russo, Vladimir Putin, está cada vez mais isolado e teceu duras críticas à campanha militar.
"As tomadas de decisão [do Kremlin] raramente têm melhorias e têm vindo a piorar", disse Tony Radakin, durante uma conferência organizada pelo Wall Street Journal.
O responsável considerou que a estratégia russa tinha ainda "falhas de inteligência perturbadoras" e que era "incrivelmente arrogante".
"Qualquer que seja a sua jogada final, é drasticamente diferente da sua jogada inicial", afirmou o almirante, em Londres, acrescentando que as tropas russas esperavam invadir a Ucrânia e controlara as cidades num mês. "A campanha começou com a ambição de controlar toda a Ucrânia, afastar a NATO e demonstrar o poder e autoridade da Rússia", acrescentou.
"Tudo isso falhou, a NATO nunca foi tão forte", apontou Radakin, afirmando que a ideia de que a Ucrânia poderia "de alguma forma guiar-se pela Rússia parece agora absurda".
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