Novas imagens mostram destruição em Azovstal

Soldados percorrem as ruas vazias e repletas de destroços, enquanto mostram os edifícios destruídos pelos bombardeamentos russos.

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Notícias ao Minuto
04/05/2022 08:55 ‧ 04/05/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

A siderúrgica de Azovstal, na cidade portuária de Mariupol, transformou-se, em dois meses, num local deserto, marcado pelos destroços e pelos ‘esqueletos’ de edifícios, como consequência dos constantes bombardeamentos das forças russas. As imagens que o comprovam foram partilhadas esta quarta-feira, pelo meio de comunicação bielorrusso Nexta.

No vídeo, soldados percorrem as ruas vazias e repletas de destroços, enquanto mostram os edifícios danificados pelos bombardeamentos russos.

Vários autocarros deixaram Mariupol esta manhã, numa nova tentativa de retirar civis da cidade portuária, disse o governador da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, no Telegram. O comboio humanitário fará paragens em Lunacharsky, Tokmak e Vasylivka, havendo oportunidade para que, quem o deseje, se possa juntar à rota humanitária, em viaturas particulares.

Recorde-se que a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, anunciou estarem previstos quatro corredores humanitários desde Mariupol até Zaporizhzhia para esta quarta-feira, se as condições de segurança estivessem reunidas.

No 69.º dia da invasão russa, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que 156 civis foram retirados da cidade sitiada e já chegaram a Zaporizhzhia, cidade sob controlo da Ucrânia, a 230 quilómetros a noroeste de Mariupol. O chefe de estado agradeceu o esforço de todos os que participaram na operação e garantiu que continua a ser feito "tudo o que é possível para retirar civis de Mariupol e Azovstal".

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já matou mais de três mil civis, segundo a Organização Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

O conflito causou ainda a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados daquela entidade.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Zelensky quer retirar todos de Mariupol, apesar de ataques russos

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