As autoridades ucranianas perderam o contacto com os últimos militares que se encontravam na fábrica de Azovstal.
A informação é avançada pelo autarca da cidade, Vadim Boichenko, revelando que a perda de contacto se deu após uma série de ataques protagonizados pelas forças russas, esta manhã.
Não há maneira de saber o que está a acontecer, "nem se eles estão bem ou não", disse o autarca, citado pelo Daily Mail.
Já esta manhã o mesmo governante revelava que se estavam a registar "combates violentos" em Azovstal, siderúrgica onde milhares de militares e civis procuraram refúgio das forças russas, apesar de Moscovo ter garantido que não atacaria.
Segundo o autarca, a Rússia está a usar artilharia pesada, tanques e aviação nesta ofensiva, assim como "navios que se aproximaram" da costa, sendo que Azovstal fica na zona costeira do mar de Azov.
Um comandante ucraniano do regimento Azov que está a defender a fábrica siderúrgica disse, na terça-feira, que os russos lançaram um "poderoso ataque" ao local, mas o Kremlin (presidência russa) negou hoje esta informação.
O porta-voz da Presidência russa acrescentou que as forças de Moscovo que cercaram as instalações da fábrica só atuam "no sentido de, rapidamente, pararem as tentativas" de posicionamento de tiro por parte dos combatentes ucranianos.
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