"Com as nossas almas e o nosso sangue, sacrificar-nos-emos por ti, Shireen". Foi ao som destas palavras que milhares de palestinianos se reuniram para prestar uma última homenagem à jornalista morta em trabalho esta quarta-feira.
Shireen Abu Akleh, jornalista da cadeia de televisão Al-Jazeera desde 1997, foi morta a tiro, esta quarta-feira, enquanto cobria um ataque israelita na cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia.
O corpo da repórter foi transportado, em maca, até aos escritórios da Al-Jazeera, a empresa de comunicação social para a qual trabalhava, na cidade palestiniana de Ramallah.
O chefe de redação da Al Jazeera, Mohamed Moawad, considera que o ataque foi um "ato intencional, porque a bala atingiu exatamente a zona situada abaixo da sua orelha, onde não existe proteção".
A autoria do ataque é ainda desconhecida.
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