No final de março, o jornal, dirigido pelo Prémio Nobel da Paz em 2021, Dmitri Mouratov, tinha suspendido as suas publicações em linha e em papel na Federação Russa, até ao fim da invasão russa da Ucrânia, em plena repressão do Kremlin contras as vozes dissonantes.
Depois, a parte da redação que tomou o caminho do exílio procura manter viva a Novaia Gazeta, através do media Novaia Gazeta Europa.
Entregar este prémio "é um ato de solidariedade e uma maneira de mostrar a nossa admiração em relação ao trabalho que estes jornalistas cumprem desde há mais de 20 anos", declarou o grande repórter e presidente do júri 2022, Manon Loizeau, à AFP.
Este Grande Prémio, que é entregue todos os anos, foi rebatizado no ano passado, em memória da antiga diretora de informação da AFP, desaparecida brutalmente em maio de 2021, contando com o apoio da agência noticiosa francesa e a Arcom.
Entre os prémios atribuídos está também o da melhor obra de pesquisa, que foi entregue ao francês Maxime Audinet, autor de 'Russia Today (RT). Un média d'influence au service de l'Etat russe'.
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