Segundo a fonte da direção do Estado-Maior General das Forças Armadas, dos 99 militares, nove deverão regressar ao Senegal, de onde partiu o contingente, por serem motoristas que conduziram os 18 veículos que transportaram os soldados até Bissau.
O contingente, composto por militares senegaleses, atravessou a fronteira situada na localidade de Mpack, na parte do Senegal, e Djegue, no lado da Guiné-Bissau, para ser recebido por elementos das Forças Armadas guineenses em São Domingos.
Após uma viagem terrestre de cerca de 10 horas, o contingente chegou a Bissau, por volta das 03:00 de hoje, sendo instalado no Clube Militar.
Nos próximos dias, dependendo de "acertos logísticos", devem chegar a Bissau mais militares que vão integrar a Missão de Estabilização e Segurança da Guiné-Bissau (MSSGB), adiantou a fonte do Estado-Maior das Forças Armadas guineenses.
Além do Senegal, fazem parte da MSSGB, os militares da Nigéria e Togo, num primeiro momento, podendo mais tarde ser reforçada por soldados de outros países da comunidade oeste africana.
Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram enviar uma missão militar de estabilização para a Guiné-Bissau, em fevereiro, após o ataque contra o Palácio do Governo, enquanto decorria uma reunião do Conselho de Ministros com a presença do chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, que o Presidente classificou como uma tentativa de golpe de Estado.
A missão tem um mandato de 12 meses.
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