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Ucrânia: Ramaphosa reitera a Scholz neutralidade da África do Sul

O Presidente sul-africano, Cyril Ramahosa, reiterou hoje a neutralidade do país na guerra na Ucrânia durante um encontro bilateral com o chanceler alemão, Olaf Scholz, em Pretória.

Ucrânia: Ramaphosa reitera a Scholz neutralidade da África do Sul
Notícias ao Minuto

13:40 - 24/05/22 por Lusa

Mundo Guerra

"Não vejo outro caminho além da negociação e do diálogo", salientou Ramaphosa.

O chefe de Estado sul-africano, que falava em conferência de imprensa no final de um encontro bilateral com o chanceler alemão, no alácio Presidencial Union Buildings, em Pretória, frisou que o diálogo, a negociação e a colaboração ajudaram a África do Sul na transição do anterior regime de 'apartheid' para a democracia.

Ramaphosa sublinhou que a África do Sul já comunicou a sua posição aos Presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Em março, a África do Sul absteve-se na votação da Assembleia Geral da ONU sobre a invasão militar russa da Ucrânia.

Por seu lado, Olaf Scholz, considerou que o conflito não é mais do que um ataque russo à Ucrânia, salientando que a Alemanha ajudará com armamento Kiev para "defender a sua soberania e garantir a sua defesa".

O líder europeu iniciou hoje uma visita oficial à África do Sul, a convite to Presidente sul-africano com quem vai inaugurar hoje um consórcio para a produção de combustíveis de aviação sustentáveis e reforçar a cooperação bilateral.

O chancelar alemão preside atualmente ao G7 e, nesse contexto, os dois líderes vão discutir as prioridades da presidência alemã e os "benefícios" para as economias emergentes e o continente africano em particular, referiu em comunicado a Presidência da República sul-africana.

Segundo dados oficiais, o comércio total da África do Sul com a Alemanha ascende a 266 mil milhões de rands (15,4 mil milhões de euros).

Cerca de 600 empresas alemãs estão representadas na África do Sul, segundo as autoridades sul-africanas.

Leia Também: ONG denuncia russos "próximos de Putin" por possíveis ganhos ilícitos

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