O magistrado que fez o reconhecimento das 21 pessoas, entre as quais 19 crianças, que morreram durante um tiroteio numa escola primária no Texas falou sobre a situação.
De acordo com a Sky News, Eulalio Diaz Jr. deparou-se com uma situação que estava para além da sua imaginação - e de toda a preparação que fez.
Devido à inexistência de um médico legista, foi o magistrado quem ficou responsável pela identificação dos corpos, por forma a evitar que os pais tivessem que fazer o reconhecimento.
"Como as crianças não têm consigo cartões de identificação", o homem tinha as descrições de como as crianças tinham ido para a escola nessa terça-feira, assim como levava fotografias. Mas, de acordo com a publicação, algumas vítimas estavam com ferimentos tão graves que foram precisas amostras de ADN para confirmar a identidade das vítimas.
"Quando cheguei a casa na noite em que identifiquei todas as vítimas, comecei a receber mensagens no Facebook, e percebi que conhecia os pais da maioria das crianças", explicou.
Durante o trabalho angustiante, Eulalio Diaz Jr. percebeu que conhecia também uma das professoras. "Ela andou comigo no liceu, mas estava um ano anterior. Estivemos juntos durante o ensino secundário e o liceu", contou o homem de 49 anos, referindo-se a Irma Garcia, uma das duas professoras que morreram.
De acordo com uma testemunha, a mulher tentou salvar as crianças colocando-se à frente delas.
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