A comunicação foi feita pelo diretor do Departamento de Segurança Pública do Texas, Ravis Considine.
Inicialmente, a equipa de investigação do tiroteio disseram que a professora havia mantido a porta aberta antes de Salvador Ramos, de 18 anos, entrar no complexo escolar em 24 de maio.
Os investigadores não informaram na altura o que havia sido usado para abrir a porta.
Ravis Considine disse que a professora deixou a porta aberta, mas correu para dentro para buscar o seu telemóvel para ligar às forças de segurança, quando Salvador Ramos teve um acidente com a sua carrinha.
"Ela [professora] regressou enquanto estava ao telefone e ouviu alguém a gritar: 'Ele [Salvador Ramos] tem uma arma', ela não viu saltar a cerca e que ele tinha uma arma, então ela correu para dentro", removendo uma pedra que apoiava a porta, indicou Considine.
"Verificamos que ela fechou a porta. A porta não trancava. Sabemos disso e agora os investigadores está a investigar por que não bloqueou", acrescentou.
Um advogado disse ao San Antonio Express-News que a professora encerrou a porta depois de ter percebido que um atirador estava no local à solta.
"Ela viu os destroços [da carrinha]. Correu de volta para pegar no seu telemóvel para relatar o acidente. Voltou para telefonar ao 911 [número de emergência norte-americano]. Os homens da funerária [junto à escola] gritaram: 'Ele tem uma arma!'. Ela viu-o saltar a cerca e que tinha uma arma, então correu para dentro", disse Don Flanery.
"Ela chutou a pedra para longe quando voltou. Ela lembra-se de fechar a porta enquanto dizia ao 911 que ele estava a disparar. Pensou que a porta iria trancar, porque essa porta deveria estar sempre trancada", sustentou.
Don Flanery referiu ainda ao jornal que a professora tinha inicialmente aberto a porta para levar comida de automóvel para a sala de aula.
Em 24 de maio, Salvador Ramos matou 19 estudantes e duas professoras numa escola primária em Uvalde, no Texas.
Leia Também: Massacre no Texas. As imagens do primeiro funeral das vítimas de Uvalde