Em comunicado, o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse ter detetado, na manhã de hoje, várias trajetórias de voo que acredita serem de artilharia norte-coreana.
A autoridade militar acrescentou que a Coreia do Sul mantém uma firme prontidão militar em estreita coordenação com os Estados Unidos.
Durante uma reunião do Conselho de Segurança Nacional convocada para discutir os supostos lançamentos, as autoridades sul-coreanas expressaram preocupação de que a Coreia do Norte esteja a atualizar os seus sistemas de armas que podem representar uma ameaça direta à Coreia do Sul.
E reafirmaram que irão lidar com estes esforços norte-coreanos com severidade.
Normalmente, os testes de artilharia da Coreia do Norte têm menos atenção externa do que os lançamentos de mísseis.
Contudo, a artilharia de longo alcance é uma séria ameaça à segurança da populosa região metropolitana da Coreia do Sul, que fica a cerca de 40 a 50 quilómetros da fronteira com a Coreia do Norte.
Os alegados lançamentos de artilharia são os mais recentes de uma série de testes de armas executados pela Coreia do Norte este ano, aquilo a que especialistas estrangeiros chamam de uma tentativa de pressionar Washington e Seul a relaxar as sanções internacionais contra Pyongyang e fazer outras concessões.
Autoridades sul-coreanas e norte-americanas disseram, recentemente, que a Coreia do Norte está quase a finalizar os preparativos para realizar o seu primeiro teste nuclear em cerca de cinco anos.
Em março, a Coreia do Norte testou um míssil balístico intercontinental capaz de atingir os Estados Unidos, violando uma moratória de 2018 em grandes testes de mísseis.
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