Rússia quer "destruição completa" do Estado ucraniano

Hanna Malyar explicou que a situação continuava bastante difícil para as forças ucranianas e que o principal foco da Rússia passava, agora, por estabelecer um controlo total sobre as regiões de Lugansk e de Donetsk, no leste da Ucrânia.

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Notícias ao Minuto
16/06/2022 16:36 ‧ 16/06/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O objetivo estratégico da Rússia com a guerra na Ucrânia passa por uma destruição completa desse mesmo Estado, disse esta quinta-feira a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Malyar, aqui citada pela Reuters.

"Os principais objetivos estratégicos, político-militares e económico-militares da Rússia no que respeita ao nosso Estado continuam a ser a destruição completa do Estado ucraniano e da nação [ucraniana], bem como a destruição das nossas bases militares e económicas", adiantou a mesma fonte.

Num briefing aos jornalistas, Hanna Malyar explicou que a situação continuava bastante difícil para as forças ucranianas e que o principal foco da Rússia passava, agora, por estabelecer um controlo total sobre as regiões de Lugansk e de Donetsk, no leste da Ucrânia.

A vice-ministra da Defesa ucraniana disse ainda que os objetivos militares da Rússia incluíam também a destruição de armas e equipamento enviados para a Ucrânia pelos seus parceiros estrangeiros, bem como a danificação das infraestruturas de transporte utilizadas para transportar bens militares e civis.

A mesma fonte destacou ainda que quaisquer ações militares adicionais  dependeriam dos recursos de que a Ucrânia dispõe. Uma afirmação que mais se assemelhou a um pedido para que os aliados ocidentais fornecessem ainda mais armas para combater as tropas de Moscovo.

A invasão russa sobre a Ucrânia teve início a 24 de fevereiro, tendo sido justificada por Moscovo como se tratando de uma "operação militar especial" destinada a "desnazificar" o país. Já o país liderado por Volodymyr Zelensky, bem como os seus parceiros ocidentais, dizem que em causa está uma guerra de agressão não provocada pela Rússia.

Leia Também: Rússia diz que entre 90% a 95% do gás exportado é pago em rublos

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