"Temos de estar preparados para que isto dure anos", disse Jens Stoltenberg.
"Não devemos enfraquecer o nosso apoio à Ucrânia, mesmo que os custos sejam elevados, não só em termos de apoio militar, mas também devido ao aumento dos preços da energia e dos alimentos, acrescentou.
Estes custos não são nada em comparação com o que os ucranianos pagam todos os dias na linha da frente, disse o líder Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Por outro lado, Stoltenberg deixou um aviso, caso o Presidente russo, Vladimir Putin, atingisse os seus objetivos na Ucrânia, como fez com a anexação da Crimeia em 2014: "teríamos de pagar um preço ainda maior".
Neste contexto, exortou os países da aliança a continuarem a entregar armas a Kyiv.
"Com armas modernas adicionais, a probabilidade de a Ucrânia conseguir empurrar as tropas de Putin para fora de Donbass iria aumentariam", sustentou.
Esta região da leste da Ucrânia está agora parcialmente sob o controlo de soldados russos.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, que mereceu a condenação de grande parte da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição de sanções à Rússia.
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