"Ele foi preso em Chipata, na Zâmbia, depois de fugir do país", disse à agência AFP o porta-voz da imigração do Malaui, Pasqually Zulu.
O cidadão chinês, Lu Ke, é acusado de ter filmado crianças em aldeias do Malaui, incitando-as a entoar comentários racistas sobre si mesmas, em frases em chinês que elas não entendiam.
Num dos vídeos, uma criança diz: "Sou uma aberração com QI baixo".
Lu Ke vendeu esses vídeos nas redes sociais chinesas, um caso revelado na semana passada pela estação britânica de televisão BBC.
"Queremos que ele seja julgado no Malaui", disse à AFP o porta-voz da polícia Harry Namwaza, acrescentando que o seu país vai pedir a extradição de Lu Ke.
Num comunicado divulgado na semana passada, a embaixada chinesa no Malaui condenou as ações do seu cidadão, enfatizando que "o governo chinês tem tolerância zero para com o racismo".
"A Embaixada trabalhará em estreita colaboração com o Malaui e garantirá que este infeliz caso seja tratado adequadamente", acrescenta-se no comunicado.
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