A Coreia do Sul confirmou, esta quarta-feira, o seu primeiro caso de Monkeypox. Em conferência de imprensa, um funcionário da Agência de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia deu conta de que se trata de um cidadão sul-coreano que se identificou à agência depois de ter voltado ao país vindo da Alemanha.
O homem, que está a receber tratamento numa instalação em Seul, conta a CNN, relatou dores de cabeça antes de voar e desenvolveu febre, dor de garganta, fadiga e lesões na pele à chegada.
O país está também a investigar um segundo caso suspeito que envolve um estrangeiro que entrou no país na segunda-feira e foi levado para um hospital na cidade de Busan depois de apresentar sintomas e desenvolver uma lesão na pele.
Também Singapura relatou o primeiro caso - um britânico que esteve no território entre 15 e 17 de junho. Testou positivo na segunda-feira depois de desenvolver erupções cutâneas e sentir dores de cabeça.
A Monkeypox, considerada um 'primo' menos grave da varíola, tem um período de incubação de sete a 14 dias, de acordo com os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC).
Os sintomas iniciais são tipicamente semelhantes aos da gripe, como febre, calafrios, exaustão, dor de cabeça e fraqueza muscular, seguidos de inchaço nos gânglios linfáticos. A doença progride mais tarde para uma erupção cutânea e lesões que podem formar bolhas e crostas por todo o corpo - geralmente com duração de duas a quatro semanas.
Mas o surto atual viu mais de 2.500 casos relatados em dezenas de países onde a doença não era considerada endémica – incluindo a Austrália, que relatou o primeiro caso a 20 de maio, ou os Estados Unidos, onde na sexta-feira foram relatados mais de 110 casos confirmados. Em Portugal, há até agora mais de 300 casos registados.
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