Ainda antes do início da manifestação, a tropa de choque invadiu vários bares no bairro de Cihangir, próximo da praça Taksim, e deteve "aleatoriamente" pessoas, incluindo jornalistas, noticiou a France Presse.
Bülent Kilic, fotógrafo premiado da agência francesa, e familiarizado com zonas de conflito, foi algemado nas costas, a camisa arrancada e entrou numa carrinha policial.
Ele já havia sido preso no ano passado nas mesmas circunstâncias.
A Marcha do Orgulho foi oficialmente proibida pelo governador da cidade, mas centenas de manifestantes, agitando bandeiras com o arco-íris, começaram a juntar-se nas ruas adjacentes à Praça Taksim, que está completamente fechada ao público.
Depois de um desfile com mais de 100 mil pessoas, em 2014, também em Istambul, as autoridades turcas têm proibido, ano após ano, esta marcha, evocando razões de segurança.
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