Britânicos acusados em Donetsk. Reino Unido condena "exploração"
Mais dois britânicos foram detidos e acusados de atuarem como mercenários na Ucrânia. Podem enfrentar a pena de morte.
© Reuters
Mundo Guerra na Ucrânia
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido reagiu, este sábado, à detenção de mais dois cidadãos britânicos acusados de serem mercenários na Ucrânia pelas autoridades da autoproclamada República Popular de Donetsk, no leste do país.
Na sexta-feira, um representante pró-russo revelou que “estão a decorrer investigações sobre os mercenários Dylan Healey e Andrew Hill” e ambos estão acusados de combaterem ao lado das tropas ucranianas. No entanto, segundo a organização ‘Presidium Network’, Healey, de 22 anos, é um voluntário que efetuava atividades humanitárias na Ucrânia e foi detido pelos militares russos no final de abril, na região de Zaporizhzhia.
Já Hill é um ex-soldado de infantaria britânico e veterano da guerra do Afeganistão, que se juntou à Legião Estrangeira da Defesa Territorial ucraniana. Foi ferido em combate e feito prisioneiro da região de Mykolaiv.
“Condenamos a exploração de prisioneiros de guerra e de civis para fins políticos e abordámos esta questão junto da Rússia. Estamos em contacto com o governo da Ucrânia nos seus casos e apoiamos plenamente a Ucrânia nos seus esforços para os libertar”, garantiu um porta-voz daquele ministério, citado pela imprensa britânica.
Dylan Healey e Andrew Hill enfrentam as mesmas acusações que os também britânicos Shaun Pinner e Aiden Aslin, condenados, no mês passado, à pena de morte por atuarem como “mercenários” na Ucrânia.
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