O pai do jovem responsável pelo tiroteio em Highland Park, no dia 4 de julho, assumiu que o filho falou do tiroteio da Dinamarca na noite antes de ter cometido o crime.

O pai de Robert Crimo Jr. nega qualquer responsabilidade no tiroteio que tirou a vida a sete pessoas e feriu mais de três dezenas, garantindo que não ajudou o filho a comprar as armas.

Robert recorda uma conversa que ambos tiveram na noite anterior ao crime, em que discutiram a atitude de um homem de 22 anos, que dias antes tinha protagonizado um tiroteio num centro comercial na Dinamarca.

"Aquele tipo é um idiota", terá dito o jovem, citado agora pelo pai, que se diz chocado com o que o filho fez. "Será que teve algum ataque psicológico?", questiona.

Apesar de descartar responsabilidades no caso, o homem enfrenta uma onda de críticas por ter apoiado a candidatura do filho à aquisição da licença de porte de armas, o que permitiu a Robert E. Crimo III comprar legalmente duas espingardas (incluindo a que usou no tiroteio) e três outras armas, apesar dos problemas mentais.

O pai apoiou o pedido três meses após o seu filho ter sido rotulado como "perigo claro" pelas autoridades por ameaçar matar familiares em 2019, noticia o NY Post.

O tiroteio, protagonizado no Dia da Independência dos Estados Unidos, começou cerca de 10 minutos após o início de um desfile em Highland Park, que tinha hora marcada para as 10h00 locais (16h00 em Portugal continental), lançando o pânico geral entre a população. 

Um porta-voz da Força de Intervenção para Crimes Graves do Condado de Lake informou numa conferência de imprensa que o atirador usou uma espingarda de alta potência, "semelhante a uma AR-15", para disparar mais de 70 balas do topo de um edifício comercial.

O presidente dos EUA reagiu ao tiroteio manifestando-se "chocado" com a violência armada que manchou mais uma data importante nos Estados Unidos.  

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