As equipas de salvamento, que adiantaram andar à procura de mais uma vítima, estão a utilizar cães e aviões não tripulados para conseguirem recuperar os restos mortais entre os destroços da avalanche, informou o chefe da província de Trento, Maurizio Fugatti.
Até à data, apenas seis dos dez corpos foram identificados, incluindo os de dois cidadãos checos, na quinta-feira.
As equipas de resgate encontraram partes de corpos no local da catástrofe, prova do violento impacto da avalanche sobre os montanhistas.
A tragédia ocorreu no domingo nas montanhas alpinas Dolomitas, quando parte do glaciar Marmolada, de 200 metros de comprimento, 60 de largura e 30 de espessura caiu pela montanha, provocando danos.
Especialistas disseram que as temperaturas provavelmente contribuíram para derrocada, uma vez que o glaciar tinha derretido mais rápido do que o habitual perante uma onda de calor, possivelmente desestabilizando-o.
As equipas de resgate consideram difícil encontrar todos os desaparecidos, já que a massa de gelo e rochas que caiu equivale a dois campos de futebol, mas o presidente de Veneto, Luca Zaia, veio a público sublinhar ser um "dever moral" devolver os corpos às famílias.
Leia Também: Encontrados mais dois corpos nos Alpes em Itália. São já nove mortos