Para Volodymyr Zelensky, chefe de Estado ucraniano, o ataque teve como alvo a população civil que se encontrava numa zona sem qualquer significado militar.
Segundo as autoridades ucranianas, os mísseis que atingiram edifícios civis em Vinnytsya (um edifício de escritórios e também um residencial), que fica a 268 quilómetros da capital, foram disparados de um submarino russo no mar Negro.
As defesas aéreas ucranianas conseguiram, ainda assim, destruir dois dos quatro mísseis lançados, de acordo com o governador da região de Vinnytsya, Serhiy Borzov.
Ihor Klymenko, chefe da Polícia Nacional, disse que até ao momento apenas foram identificados seis corpos, havendo ainda 39 pessoas desaparecidas.
Segundo a polícia da Ucrânia, três mísseis atingiram um edifício de escritórios e afetaram também um prédio residencial na cidade localizada a sudoeste de Kiev.
Entre os feridos, as 65 pessoas hospitalizadas, cinco estão em estado crítico e 34 sofreram ferimentos graves.
Além de terem atingido os edifícios civis, os mísseis provocaram um incêndio que destruiu 50 automóveis que se encontravam num parque de estacionamento.
O Presidente da Ucrânia disse que o ataque pretendeu "deliberadamente" aterrorizar os civis.
"A Rússia destrói todos os dias a população, matando crianças, dirigindo os mísseis contra alvos civis. Não são objetivos (militares). O que é isto se não um ato de terrorismo?", questionou Zelensky num texto difundo esta quinta-feira através do sistema de mensagens Telegram.
O ataque contra Vinnytsia ocorre depois da presidência ucraniana ter afirmado que os ataques da Rússia na quarta-feira provocaram a morte a cinco civis e ferimentos em oito pessoas.
Leia Também: ONU e Comissão Europeia condenam ataque russo a cidade de Vinnytsya