Londres critica governo francês por filas na fronteira para ferries

A ministra dos Negócios Estrangeiros britânica criticou hoje os atrasos no posto fronteiriço de Dover, para aceder aos 'ferries' que ligam o Reino Unido à França, e exortou o governo francês a "agir" para acabar com as longas filas.

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Lusa
22/07/2022 23:20 ‧ 22/07/2022 por Lusa

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Reino Unido

"Esta situação horrível deveria ter sido totalmente evitável e é inaceitável. Precisamos que a França atue para reforçar a capacidade na fronteira, limitar qualquer interrupção futura aos turistas britânicos e garantir que essa situação terrível seja evitada no futuro", referiu Liz Truss em comunicado.

A chefe da diplomacia britânica, que está a tentar contactar com a homóloga Catherine Colonna, assegurou que as autoridades britânicas já estão a trabalhar com os franceses para ser encontrar uma solução rápida.

Numa mensagem através da rede social Twitter, a Embaixada da França explicou durante a tarde de hoje que os fronteiriços franceses em Dover estavam agora "a operar em plena capacidade".

Desde esta manhã, filas com centenas de veículos que se estendem por vários quilómetros procuravam aceder aos transportadores que atravessam o Canal da Mancha.

O porto de Dover culpou o pessoal de controlo de fronteira francês pela situação, considerando o trabalho "lamentavelmente inadequado" e a operar com menos capacidade do que o normal.

Com o início das férias escolares no Reino Unido, é esperado um grande número de veículos com destino a Dover a partir de hoje para atravessar o Canal da Mancha em 'ferries' ou pelo túnel, mas o porto alertou para grandes atrasos na travessia, devido aos controlos impostos como resultado do Brexit.

A empresa de navegação P&O pediu hoje aos viajantes que cheguem com pelo menos cinco horas de antecedência, para garantir que tenham tempo de passar pelos controlos e embarcar nos 'ferries'.

A P&O não quis antecipar se as filas em Dover vão manter-se no sábado, embora tenha referido, através de uma mensagem no Twitter, que espera um dia "cheio".

Leia Também: Paz no mar, mas guerra no ar. Ataques aéreos continuam a matar ucranianos

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