Em 2012 o organismo aprovou em assembleia geral a atualização do estatuto da Palestina para o de Estado observador não membro.
O observador permanente da Palestina junto da ONU, Riyad Mansur, explicou numa entrevista à estação de rádio Voice of Palestine que foram iniciados contactos "aos mais altos níveis" para tentar alcançar o reconhecimento total.
O responsável apontou ações a nível político e diplomático em coordenação com vários chefes de Estado, incluindo os presidentes dos Estados Unidos e França, Joe Biden e Emmanuel Macron, e o rei Abdullah II da Jordânia, de acordo com a agência noticiosa palestiniana WAFA.
Macron salientou na semana passada que "não há alternativa" a um relançamento do processo de paz israelo-palestiniano e apelou para o início de "um diálogo político direto" para tentar alcançar um acordo para uma paz "justa e duradoura".
O Presidente francês, que recebeu o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, em Paris, exortou a "trabalhar em conjunto com parceiros de boa vontade para reabrir um horizonte político credível".
Uns dias antes, Abbas tinha-se encontrado com Biden em Belém, no âmbito da viagem do Presidente dos EUA pelo Médio Oriente.
Mansur explicou que o objetivo é "que a Palestina não continue refém das ações da ocupação israelita" e defendeu a importância de a comunidade internacional "assumir as suas responsabilidades na proteção do povo palestiniano e na preservação da solução de dois Estados" face às "políticas do apartheid" promovidas por Israel.
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