Num comunicado, o Departamento de Estado dos EUA afirmou que a delegação, composta por funcionários de alto nível, transmitiu aos talibãs a necessidade de acelerar os trabalhos para utilizar estes fundos no apoio aos afegãos.
"Os Estados Unidos expressaram a necessidade de abordar a situação humanitária urgente no Afeganistão. As duas partes discutiram os esforços em curso para assegurar que os 3,4 mil milhões de euros das reservas autorizadas do banco central afegão sejam utilizados em benefício do povo afegão", declarou a nota.
Mais de 8,5 mil milhões de euros estão depositados no estrangeiro desde em agosto de 2015, muito antes dos talibãs subirem ao poder no Afeganistão. Grande parte dos fundos encontra-se nos Estados Unidos.
Em fevereiro, o Presidente dos EUA Joe Biden ordenou o descongelamento de 3,4 mil milhões de euros para facilitar a ajuda humanitária ao país, após décadas de conflito, que culminou na vitória do movimento talibã e consequente suspensão dos programas de ajuda internacional.
A ordem de descongelar o dinheiro, segundo explicou a Casa Branca, "com o objetivo de abrir caminho para que os fundos cheguem ao povo do Afeganistão, mantendo-os fora do alcance dos talibãs e de outros agentes maliciosos".
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