O número de mortos aumentou hoje, depois de pelo menos 44 pessoas terem morrido nas últimas 24 horas devido às fortes chuvas, incluindo sete crianças, informou a Autoridade Nacional de Gestão de Desastres do Paquistão (NDMA) no seu último boletim.
Desde o início das monções, em 14 de junho, as chuvas e inundações destruíram por completo 7.472 casas e danificaram parcialmente quase 30.000, ao mesmo tempo que danificaram cerca de 1.000 quilómetros de estradas e destruíram 72 pontes, de acordo com o NDMA.
O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, viajou na hoje para visitar uma das zonas mais afetadas.
"Hoje quero dizer-vos que neste momento de dificuldade não só os governos federais e provinciais, mas todas as instituições do país, estão lá para os ajudar", disse o presidente perante as vítimas.
Soldados estão destacadas nas áreas mais atingidas para ajudar nos esforços de resgate, bem como para prestar cuidados médicos aos feridos e restaurar infraestruturas danificadas, informou o Exército.
De acordo com o Departamento Meteorológico do Paquistão, as chuvas continuarão nos próximos dias nas áreas já afetadas.
As piores inundações na história paquistanesa ocorreram em 2010, após uma monção extraordinariamente intensa, que se juntou adicionou a um degelo de verão também especialmente abundante e causou cerca de 2.000 mortes e afetou mais de 20 milhões de pessoas
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