Conflito contra Jihad Islâmica faz soar sirenes anti 'rocket' em Telavive
O exército israelita anunciou hoje que as sirenes de alerta antimísseis soaram pela primeira vez em Telavive desde o início da escalada armada em curso contra o grupo extremista Jihad Islâmica em Gaza, adiantou a AFP.
© Getty Images
Mundo Telavive
Num curto comunicado, o exército indica que as sirenes soaram no setor de Gush Dan, perto de Telavive. Um correspondente da AFP ouviu os alertas, que até agora apenas tinham soado nas localidades adjacentes à Faixa de Gaza, a partir de onde o grupo Jihad Islâmica lança 'rockets' em direção ao território israelita.
Já hoje, o exército israelita tinha dito estar a preparar-se para realizar ataques na Faixa de Gaza, durante "uma semana", onde tem intensificado os ataques contra a organização armada Jihad Islâmica.
Um porta-voz militar, citado pela France-Presse (AFP), disse que o exército está "a preparar-se para uma operação de uma semana" e "não está atualmente a levar a cabo negociações de cessar-fogo", após relatos de que o Egito está a tentar mediar o diálogo entre Israel e a Palestina, para acalmar a situação no enclave palestino, onde as trocas de tiros continuam.
A violência dos últimos dias já privou o pequeno pedaço de terra encravado entre o Egito, o Mar Mediterrâneo e Israel e os seus 2,3 milhões de habitantes da sua única central elétrica, que parou de trabalhar devido à falta de combustível, na sequência do encerramento das fronteiras.
De um lado da fronteira, alertas de 'rockets' continuam a soar nas comunidades israelitas adjacentes ao território palestino, e do outro, a cidade de Gaza está como que paralisada, entre ruas desertas e lojas fechadas.
O exército israelita afirma ter como alvo locais pertencentes à Jihad Islâmica, dando também conta de 15 militares israelitas mortos desde sexta-feira.
Já as autoridades de Gaza relatam 13 mortos, incluindo uma criança de 5 anos, e mais de 100 feridos.
A resposta de Gaza até agora não causou vítimas ou danos, já que a maioria dos 'rockets' foi intercetada por escudos antimísseis, segundo o exército israelita.
O braço armado da Jihad Islâmica, as Brigadas Al-Quds, afirmou, na sexta-feira, depois de disparar mais de 100 mísseis em solo israelita, que foi apenas uma "primeira resposta" ao assassinato de um dos seus líderes, Tayssir Al-Jabari, durante um ataque israelita.
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