O principal grupo rebelde, no entanto, não concordou com os termos e não assinou o acordo, que prevê um cessar-fogo até ao início das negociações, na capital do Chade, N'Djamena.
A junta militar concordou também em "não realizar nenhuma operação militar ou policial contra os grupos signatários" do acordo em países vizinhos como o Sudão e a Líbia, onde alguns dos grupos se refugiaram.
O maior destes grupos, o Front pour l'Alternance et la Concorde au Tchad (FACT -- Frente para a Alternância e Concórdia no Chade), na origem da ofensiva a partir da Líbia, que custou a vida do ex-líder do país Idriss Déby, em 2021, não assinou o acordo.
As negociações entre o Governo e os grupos armados começaram em março, após vários adiamentos, para encerrar décadas de agitação e instabilidade neste país com 16 milhões de pessoas, que passou por vários golpes de Estado.
No dia seguinte à morte do Presidente Idriss Déby Itno, morto na frente de combate contra os rebeldes em abril de 2021, o seu filho, o general Mahamat Idriss Déby Itno foi proclamado Presidente do país, liderando, assim, o Conselho Militar de Transição composto por 15 generais.
Na altura, Mahamat Idriss Déby Itno prometeu eleições livres e democráticas no prazo de 18 meses, após um "diálogo nacional inclusivo" com toda a oposição política e todos os inúmeros movimentos rebeldes para a negociar a paz com cerca de 50 grupos armados.
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