Cerca de 60% da área da União Europeia e do Reino Unido estão sob avisos ou alertas de seca, de acordo com o Observatório Europeu da Seca, com base em dados recolhidos num período de 10 dias no final do mês de julho.
Segundo estes resultados, 45% da área está sob "avisos", o que significa que existe um défice de humidade no solo, enquanto que 15% encontra-se no nível mais severo de "alerta", necessitando de uma vigilância acrescida, avança a CNN.
Esta segunda-feira foi também publicado um documento pela agência de monitorização climática da UE Copernicus - programa de observação da Terra da União Europeia -, que revela que grande parte da Europa viveu em julho um mês mais seco do que a média, com vários recordes locais quebrados no ocidente devido à baixa pluviosidade e seca que atingiu várias partes do sudoeste e sudeste da Europa.
"As condições secas dos meses anteriores, combinadas com temperaturas elevadas e baixas taxas de precipitação observadas em muitas áreas durante o mês de julho, poderão ter efeitos adversos na produção agrícola e noutras indústrias, tais como o transporte fluvial e a produção de energia", divulgou a cientista sénior de Copernicus, Freja Vamborg.
Estas condições facilitaram a propagação e intensificação dos incêndios, informa o relatório, que menciona a onda de calor vivida em partes da Europa, neste que é um dos verões mais quentes de que há registo.
As condições meteorológicas extremas e as questões da cadeia de abastecimento exacerbaram a crise que se vive e os cientistas acreditam que são susceptíveis de persistir durante algum tempo.
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