A saudação de Borrell foi expressa num comunicado, em que acrescenta que vai acompanhar "com interesse" o anúncio dos resultados.
"A realização de eleições gerais em 09 de agosto num ambiente pacífico demonstra o compromisso do Quénia com a democracia e a governação inclusiva. Elogiamos a campanha eleitoral aberta e inclusiva que precedeu a jornada eleitoral", destacou.
O Quénia, sexta maior potência económica de África e um valioso aliado do Ocidente na conturbada região do Corno de África, realizou na terça-feira a sua sétima eleição geral desde o estabelecimento da democracia multipartidária em 1991.
As primeiras projeções da imprensa local dão vantagem na disputa ao vice-presidente, William Ruto, contra o principal rival, o ex-primeiro-ministro Raila Odinga.
Dividido em grandes blocos eleitorais baseados em grupos étnicos, o Quénia sofreu os efeitos da violência interétnica em eleições anteriores, especialmente após as de 2007, quando mais de 1.100 pessoas foram mortas, um dos capítulos mais sombrios de sua história.
Agora, a missão de observação da UE, que ficará no Quénia até ao final do período eleitoral e depois publicará um relatório final com recomendações, destacou no seu parecer preliminar que as eleições foram "pacíficas" e foram precedidas de "menos tensão e conflito" do que em ocasiões anteriores.
"A UE é um parceiro de longa data e um forte defensor do compromisso do Quénia com a democracia. Vamos continuar a aprofundar a cooperação em áreas de interesse comum, incluindo democracia e governação, paz e segurança, comércio e desenvolvimento", concluiu Borrell, que manifestou estar ansioso em trabalhar com o Presidente, o novo governo e outros órgãos recém-eleitos.
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