"Unimo-nos à família, a colegas e simpatizantes de Navalny em todo o mundo para pedir a sua libertação imediata", refere em comunicado o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price.
Há dois anos, "funcionários do Governo russo tentaram assassiná-lo" com "um agente neurotóxico em solo russo", acrescenta o comunicado, salientando que Navalny "regressou, valente, à Rússia depois de se recuperar no estrangeiro" e o Kremlin "prendeu-o descaradamente por uma motivação política".
Navalny foi hospitalizado em 20 de agosto de 2020 com sinais de envenenamento e foi transferido depois para um hospital na Alemanha que confirmou o envenenamento com uma substância neurotóxica (Novichock).
Depois da sua recuperação, regressou em janeiro de 2021 à Rússia e foi preso, acusado de incumprimento de uma pena anterior por corrupção.
Atualmente, o opositor russo, de 46 anos, cumpre uma pena de nove anos de prisão por alegada fraude e desrespeito ao tribunal.
Hoje, numa mensagem vídeo, o chanceler alemão, Olaf Scholz, enalteceu o "homem corajoso que regressou à Rússia porque queria lutar pela democracia, liberdade e pelo Estado de Direito".
A par dos Estados Unidos, a União Europeia pediu hoje a libertação de Navalny.
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