Igreja Católica angolana enaltece "respeito e serenidade" na votação

O presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) manifestou-se hoje "orgulhoso" pela adesão dos angolanos às urnas e enalteceu o "respeito, serenidade, calma e o espírito de paz e de participação" como decorre a votação.

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Lusa
24/08/2022 12:07 ‧ 24/08/2022 por Lusa

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Angola

"É com muito orgulho que vejo que as pessoas estão a acorrer às urnas, com muito respeito e serenidade, com muita calma e com muito espírito de paz e de participação", afirmou o arcebispo católico José Manuel Imbamba, na cidade de Saurimo, Lunda Sul, onde exerceu o seu direto de voto.

O responsável da CEAST disse esperar igualmente que as quintas eleições gerais angolanas, cuja votação arrancou oficialmente às 07:00 locais, marquem positivamente o convívio dos angolanos e o compromisso destes com a sociedade.

"Que marque também aquela responsabilidade que cada cidadão tem de colocar a sua pedra de bem, de justiça, de solidariedade e de reconciliação para que Angola seja de todos e que a cidadania saia a ganhar, a pátria saia a ganhar e que Angola fale mais alto do qualquer outro aspeto", exortou ainda o líder da igreja católica angolana.

As quintas eleições gerais em Angola perpetuam a disputa entre os dois principais partidos do país, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder) e a União Nacional para a Independência de Angola (UNITA, oposição), que tentam conquistar a maioria dos 220 lugares da Assembleia Nacional.

João Lourenço, atual Presidente, tenta um segundo mandato e tem como principal adversário Adalberto Costa Júnior.

No total, concorrem oito formações políticas que tentam conquistar o voto dos 14,4 milhões de eleitores. As cerca de 13 mil assembleias de voto no país e diáspora vão estar abertas entre as 07:00 e as 17:00 (mesma hora em Lisboa).

O processo eleitoral, que tem cerca de 1.300 observadores nacionais e internacionais, tem sido criticado pela oposição, considerando-o pouco transparente.

Leia Também: Forças Armadas de Cabinda anunciam que mataram sete militares angolanos

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