Em comunicado, a presidência sul-africana refere que Ramaphosa "enviou as suas mais calorosas e sinceras felicitações ao Presidente João Lourenço e ao povo da República de Angola pela sua reeleição".
"Estou ansioso por trabalhar com o Presidente João Lourenço para reforçar as fortes e cordiais relações bilaterais entre os nossos dois países, bem como em assuntos de interesse mútuo no continente africano e na nossa região, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)", acrescentou o chefe de Estado sul-africano.
Ramaphosa considerou ainda que as eleições gerais de 24 de agosto decorreram "num ambiente calmo, em que o povo de Angola exerceu o seu direito democrático de eleger um Governo da sua escolha".
O Presidente sul-africano esteve no domingo em Luanda para participar nas cerimónias fúnebres do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos.
A Comissão Nacional Eleitoral anunciou na segunda-feira que o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) venceu as eleições com 51,17% dos votos, contra 43,95% da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).
O MPLA arrecadou 3.209.429 de votos, elegendo 124 deputados, e a UNITA conquistou 2.756.786 votos, garantindo 90 deputados, tendo entretanto contestado os resultados.
O plenário da CNE proclamou assim Presidente da República de Angola, João Lourenço, cabeça de lista do MPLA, o partido mais votado, e vice-presidente, Esperança da Costa, segunda da lista do partido vencedor.
No discurso de vitória, João Lourenço congratulou-se com vitória, a quinta, apesar de o partido ter perdido um milhão de votos, no pior resultado de sempre.
Leia Também: João Lourenço. "Uma vitória da humildade, seriedade e estabilidade"