O agente que provocou o surto de pneumonia "é a legionela", declarou a ministra da Saúde argentina, Carla Vizotti, em conferência de imprensa em Tucuman, acrescentando que o tipo específico de legionella está em processo de qualificação.
A responsável pela pasta da Saúde na argentina vincou que "nunca se tratou de um vírus desconhecido", mas sim de uma pneumonia de origem desconhecida.
Subiu hoje para quatro o número de mortos provocados pela pneumonia, cuja origem se desconhecia, até hoje.
Dois membros da equipa de enfermagem da clínica privada de San Miguel de Tucuman morreram na segunda e na quarta-feira.
Na quinta-feira, uma mulher de 70 anos, paciente da mesma clínica onde foi operada, morreu.
Um total de 11 pessoas apresentaram sintomas semelhantes e sete ainda estão em tratamento, segundo o ministério.
Dos 10 casos originalmente registados, oito eram profissionais de saúde da mesma clínica privada.
Doenças como covid-19, gripe do tipo A e B e hantavírus já haviam sido descartados.
"Não seria uma doença que resultasse numa transmissão pessoa a pessoa, já que os contactos próximos desses pacientes não apresentam nenhum sintoma", disse quarta-feira o presidente da Faculdade de Medicina de Tucuman, Hector Dirty.
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