Primeira-ministra da Suécia demite-se após vitória da direita
Bloco formado por quatro partidos de direita prepara-se para assumir o poder.
© Getty Images
Mundo Suécia/Eleições
Magdalena Andersson, a primeira-ministra da Suécia, acaba de anunciar que vai pedir a demissão do cargo, após os resultados das eleições legislativas terem dado a maioria aos partidos de direita.
Ainda faltam ser contados alguns votos, mas Andersson, que se tornou a primeira mulher primeira-ministra da Suécia em 2021, disse que os resultados mostraram que o bloco da direita tinha vencido.
A responsabilidade do processo eleitoral vai passar agora para o presidente do Parlamento.
O bloco formado por três partidos de direita e o partido de extrema-direita Democratas da Suécia (SD) tem "uma pequena maioria, mas, no entanto, uma maioria", declarou Magdalena Andersson na conferência de imprensa, após um escrutínio bastante renhido.
"Então vou pedir a demissão de primeira-ministra e das minhas responsabilidades", afirmou.
As eleições suecas sempre foram sobre o Estado social, a economia e o emprego, mas estes foram "apagados", além do tema dos crimes de gangues que lutam pelo controlo do mercado das drogas e armas, pela questão da imigração/integração, que gerou uma das principais polémicas durante a campanha.
As eleições anteriores, em 2018, conduziram a uma longa crise política, com quatro meses para formar um governo minoritário liderado pelos sociais-democratas.
A Suécia, que está num processo de adesão à NATO e que assumirá a presidência rotativa do Conselho da União Europeia em 1 de janeiro, é governada desde 2014 pelos sociais-democratas, o principal partido do país desde a década de 1930.
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