É certamente algo insólito. O homem que foi detido por tocar no caixão da rainha Isabel II disse, esta terça-feira em tribunal, que não acreditava que a monarca estivesse morta e queria confirmar por si mesmo o óbito.
Muhammad Khan, de 28 anos, queria "verificar por si mesmo" que o corpo de sua majestade estava no féretro.
Segundo a BBC, Khan terá planeado, alegadamente, ir às residências reais para "contactar" com a monarca.
Após ser ouvido em tribunal, foi-lhe atribuída uma fiança para sair em liberdade, na condição de permanecer num hospital psiquiátrico até à próxima audiência.
Os médicos consideraram o indivíduo inimputável dos dois crimes de que foi acusado sob a Lei de Ordem Pública, devido a questões de saúde mental.
Cerca de 250 mil pessoas despediram-se da rainha Isabel II durante a câmara ardente realizada no Westminster Hall do Parlamento britânico.
A monarca foi sepultada na segunda-feira junto do marido, o príncipe Filipe, dos pais e da irmã na cripta da capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, a cerca de 40 quilómetros de Londres.
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