A cerimónia de adesão decorreu na sede do partido em Bissau, que se revelou pequena para a quantidade de militantes e apoiantes que quiseram marcar presença para assistir à entrada no partido da "rainha do leste", devido ao facto de ser originária da região de Bafatá, no leste da Guiné-Bissau, como lhe chamaram vários apoiantes.
"Estou pronta a dar toda a minha energia para trabalhar. O que cansa os partidos é a rivalidade interna temos de estar juntos e unidos", afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros, que em dezembro do ano passado foi suspensa durante cinco anos da sua militância do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
"Vou trabalhar com toda a minha força e vontade para o Madem-G15 ganhar as eleições legislativas", acrescentou.
A Guiné-Bissau vai realizar eleições legislativas antecipadas em 18 de dezembro.
O antigo presidente José Mário Vaz, numa curta declaração, manifestou apoio a Braima Camará para ganhar as legislativas e ser o próximo primeiro-ministro guineense e para trabalhar com união, confiança e verdade, salientando, contudo, que o discurso de fundo deve ser feito no congresso do partido, que arranca sexta-feira.
O Madem-G15 inicia sexta-feira o seu segundo congresso dedicado à consolidação do partido, à promoção da unidade nacional e ao desenvolvimento do país.
Mais de 2.500 delegados vão juntar-se em Gardete, nos arredores de Bissau, até domingo, para eleger o próximo coordenador nacional do partido para um período de quatro anos, devendo reeleger Braima Camará.
Além de Suzi Barbosa e de José Mário Vaz outras oito pessoas aderiram hoje ao Madem-G15, incluindo Óscar Barbosa, conhecido por "Can Can", também antigo dirigente do PAIGC.
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