Estes nomes estão entre os constantes de uma nova lista de entidades a sancionar, consultada pela agência Efe, apresentada pelo alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, que agora deve ser discutida pelos embaixadores dos Estados membros, com vista à sua aprovação unânime antes da entrada em vigor.
Esta lista faz parte de um oitavo pacote de sanções à Federação Russa por ter invadido a Ucrânia.
Dugin, cuja filha foi assassinada em agosto através de um atentado terrorista, está marcado pelo revisionismo histórico, a nostalgia imperialista e o revanchismo contra o Ocidente.
A UE explica a sua inclusão na lista por "apoiar e aplicar ações ou políticas que minam ou ameaçam a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia ou a estabilidade ou a segurança da Ucrânia".
A EU tenciona também sancionar os dirigentes pró-russos das regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhya e Kherson, além de, entre outros, Alan Lushnikov, o maior acionista do fabricante de armas russo JSC Kalashnikov Concern, bem como os responsáveis pela deportação de ucranianos, tal como artistas que participaram na propaganda do regime de Putin.
A lista tem um total de 29 indivíduos e oito entidades. Se for aprovada, a UE terá colocado sob sanções 1.258 pessoas e 119 empresas desde o início da invasão russa da Ucrânia.
A nova ronda de sanções inclui também a limitação do preço a pagar pelo petróleo russo e a proibição de cidadãos europeus integrarem conselhos de administração de empresas russas.
Bruxelas propôs também a exportação de tecnología do sector da aviação, eletrónica e substâncias químicas.
Pelas estimativas avançadas pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, estas medidas vão privar a Federação Russa de receitas de sete mil milhões de euros.
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