"Felicitamos o povo e as instituições do Brasil pelo sucesso da primeira volta das eleições e apoiamos o exercício do seu direito de escolher livremente o próximo líder. Partilhamos a confiança do Brasil de que a segunda volta será conduzida com o mesmo espírito de paz e dever cívico", escreveu Antony Blinken na rede social Twitter.
Já os chefes de Estado da Argentina, México e Colômbia felicitaram o candidato e antigo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela vitória, que venceu a primeira volta das eleições presidenciais brasileiras.
"Parabéns, irmão e camarada Lula. O povo do Brasil demonstrou mais uma vez a vocação democrática e, especialmente, a inclinação para a igualdade e justiça", escreveu o chefe de Estado mexicano, Andrés Manuel López Obrador, nas redes sociais.
"Felicito o meu querido Lula pela vitória na primeira volta e estendo o meu sincero respeito ao povo do Brasil pela sua profunda expressão democrática", disse o Presidente argentino, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
Depois das eleições argentinas que deram a Alberto Fernández a vitória em outubro de 2019, Lula da Silva felicitou-o por carta, uma vez que estava detido desde abril de 2018, condenado por corrupção.
O Presidente da Colômbia também endereçou os parabéns ao líder do Partido dos Trabalhadores.
"Felicito Lula pela vitória na primeira volta. Felicito o povo brasileiro pela enorme participação eleitoral", escreveu Gustavo Petro no Twitter.
Lula e Petro são aliados na região, como já demonstraram em ocasiões anteriores. Em maio, durante as eleições presidenciais colombianas, Lula apelou ao voto em Petro, para que Colômbia e Brasil pudessem construir uma América do Sul "forte", com integração política, económica e cultural.
Na altura, o pré-candidato às eleições brasileiras explicou que o voto para Petro era para que Colômbia e Brasil, bem como outros países da região, pudessem construir uma integração política, económica e cultural em outubro de 2022, algo que iria fortalecer a América do Sul.
O antigo Presidente brasileiro Lula da Silva ganhou as presidenciais de domingo, sem garantir a eleição à primeira volta, mas mostrou-se confiante de que em 30 de outubro ganhará a segunda volta.
Com 99,96% das secções eleitorais apuradas, o candidato do Partido dos Trabalhadores, Luís Inácio Lula da Silva, tinha 48,42% dos votos, contra 43,21% de Jair Bolsonaro.
Em terceiro lugar, mas com apenas 4,16% dos votos, ficou a candidata Simone Tebet, enquanto o candidato Ciro Gomes ficou foi o quarto mais votado, com 3,04%.
Soraya Tronicke (0,51% dos votos), Luís Felipe D'Ávila (0,47%), Padre Kelmon (0,07%), Leonardo Péricles (0,05%), Sofia Manzano (0,04%), Vera Lúcia (0,02%) e Eymael (0,01%) foram os restantes candidatos às presidenciais de domingo.
Mais de 156 milhões de eleitores brasileiros foram chamados às secções de voto, onde estavam instaladas 577.125 urnas eletrónicas, espalhadas por 5.570 cidades do país.
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