As medidas "visam responder à repressão e aos seus responsáveis", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros francesa, Catherine Colonna, acrescentando que as sanções devem "ter impacto nos decisores do regime do Irão" e lembrando que muitos desses decisores gostam de "enviar os seus filhos para o Ocidente".
Na semana passada, a Alemanha tinha pedido sanções da UE contra o Irão, onde os protestos provocados pela morte de Mahsa Amini -- a jovem detida pela polícia moralista por violar o rígido código de indumentária da República Islâmica - estão a ser violentamente reprimidos.
"Dentro da UE, estou a fazer todo o possível para colocar em prática sanções contra aqueles no Irão que espancaram mulheres até à morte e dispararam sobre manifestantes em nome da religião", escreveu a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, na quinta-feira passada, na rede social Twitter.
Os Estados Unidos também já anunciaram novas sanções contra o Irão, onde pelo menos 92 pessoas foram mortas desde 16 de setembro, segundo a organização Iran Human Rights, com sede em Oslo.
As autoridades iranianas estimam o número de mortos em cerca de 60, incluindo 12 membros das forças de segurança, reconhecendo que foram detidas mais de mil pessoas.
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