"Saúdo e apoio o capitão Ibrahim Traoré", disse Prigojine, numa publicação na página da sua empresa, Concord.
Ibrahim Traoré e os seus homens "fizeram o que era necessário e fizeram-no apenas para o bem do seu povo", sublinhou.
"Por isso felicito e saúdo calorosamente o capitão Ibrahim Traoré, um filho verdadeiramente corajoso (...) da sua pátria", acrescentou Prigojine.
No final de setembro, Yevgeni Prigojine admitiu ter fundado o grupo paramilitar Wagner em 2014, presente em muitos conflitos no mundo, descrevendo-o como um "pilar" da defesa dos interesses russos.
Wagner, cuja presença foi documentada por oito anos na Ucrânia, Síria, Líbia, República Centro-Africana ou mesmo Mali, é conhecido como o exército sombra de Vladimir Putin, promovendo os interesses russos em fornecer combatentes, mas também instrutores e conselheiros militares.
O Kremlin sempre negou ter ligações com grupos paramilitares.
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