Capitólio. Homem declara-se culpado de conspiração sediciosa

Um homem da Carolina do Norte declarou-se hoje culpado de conspirar com outros membros da organização neofascista Proud Boys para impedir o processo de certificação de Joe Biden como vencedor das eleições presidenciais de 2020.

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Lusa
07/10/2022 07:01 ‧ 07/10/2022 por Lusa

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Jeremy Joseph Bertino, de 43 anos, concordou em cooperar com a investigação do Departamento de Justiça sobre o papel que os líderes da Proud Boys desempenharam no ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, em 06 de janeiro de 2021, disse o procurador federal, sendo o primeiro membro do grupo extremista a se declarar culpado de uma acusação de conspiração sediciosa.

O juiz distrital dos Estados Unidos Timothy Kelly concordou em libertar Bertino enquanto aguardava uma audiência de sentença que não foi agendada imediatamente.

Bertino também se declarou culpado de uma acusação de posse ilegal de armas de fogo em março de 2022 em Belmont, Carolina do Norte. Kelly aceitou a sua confissão de culpa de ambas as acusações durante uma breve audiência após o caso ser arquivado.

O procurador do Departamento de Justiça, Erik Kenerson, disse que as diretrizes de condenação estimadas para o caso de Bertino recomendam uma sentença de prisão que varia de quatro anos e três meses a cinco anos e três meses.

A acusação de conspiração sediciosa da era da Guerra Civil acarreta uma sentença máxima de 20 anos de prisão.

O ex-presidente nacional do grupo Proud Boys Henry (Ënrique) Tarrio e outros quatro membros foram acusados de conspiração sediciosa pelo que os procuradores dizem ter sido um ataque coordenado ao Capitólio dos Estados Unidos para impedir o Congresso de certificar a vitória eleitoral de Biden.

Ethan Nordean, Joseph Biggs, Zachary Rehl e Dominic Pezzola deverão começar a ser julgados em dezembro.

Também esta semana começou um julgamento, em Washington, sobre o caso de conspiração sediciosa contra o fundador da organização de extrema-direita Oath Keepers e outros membros pela participação no ataque de 06 de janeiro.

Leia Também: Síria. EUA matam dirigente da milicia que se designa por Estado Islâmico

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