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Zelensky garante que ataques como os de Zaporíjia não ficarão impunes

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu hoje que atentados com dezenas de mortos como os dos últimos dias contra Zaporíjia, no sudeste da Ucrânia, não ficarão impunes.

Zelensky garante que ataques como os de Zaporíjia não ficarão impunes
Notícias ao Minuto

11:04 - 09/10/22 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"Desde quem dá a ordem a todos aqueles que a executam, todos serão responsabilizados. Isto com toda a certeza e perante a lei e perante o povo", escreveu Zelensky numa mensagem na rede social Facebook que está a ser partilhada por agências ucranianas.

O presidente ucraniano lamentou que Zaporíjia esteja "novamente a ser alvo de ataques contra civis".

Pelo menos 17 pessoas morreram na cidade ucraniana de Zaporíjia, na sequência de um ataque com mísseis realizado pelas forças russas, informou hoje o autarca local.

"Como resultado do ataque [...] vários edifícios de apartamentos e algumas ruas residenciais da cidade foram danificados. De acordo com dados preliminares, cinco casas foram destruídas e cerca de 40 pessoas foram feridas. Neste momento, sabe-se que 17 pessoas foram mortas", escreveu o presidente da câmara interino, Anatoly Kurtev, na plataforma de mensagens Telegram, avançou a agência de notícias Ukrinform.

O exército russo bombardeou hoje com dez mísseis a cidade onde está localizada a principal central nuclear da Ucrânia, segundo o chefe da administração militar regional de Zaporíjia, Oleksandr Starukh.

Zelenskky fala de "mesquinhez e maldade absolutas" e descreve as tropas russas como "terroristas selvagens".

Zaporíjia, que fica no sudeste da Ucrânia, tinha sido alvo na quinta-feira de um ataque com mísseis S-300 que fez 19 mortos, segundo o último balanço das autoridades.

Soma-se o ataque com mísseis contra um comboio humanitário que data de 30 de setembro.

As tropas russas são acusadas por Kyiv de terem causado a morte, nesse ataque, de 31 pessoas, número que subiu no sábado para 32 após a morte de um dos feridos que permanecia hospitalizado.

Leia Também: Bielorrússia convoca embaixador de Kyiv para denunciar "plano de ataque"

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