O gabinete do Presidente, Volodymyr Zelensky, propôs a redução do consumo "tanto quanto possível" entre as 17:00 e as 22:00 (mais duas horas em relação a Lisboa), noticiou a agência espanhola Europa Press.
A medida visa dar tempo às autoridades para lidar com os problemas causados pelos bombardeamentos de hoje.
O presidente da comissão parlamentar da Energia, Andri Gerus, pediu que a população se abstenha de ligar ou minimize a utilização de aparelhos não essenciais, incluindo caldeiras, fogões e aquecedores.
A Rússia bombardeou hoje várias regiões da Ucrânia, incluindo a capital, Kiev, provocando pelo menos 10 mortos e 60 feridos, segundo o balanço mais recente das autoridades ucranianas.
O Presidente russo, Vladimir Putin, confirmou que as infraestruturas elétricas ucranianas estavam entre os alvos dos bombardeamentos, que disse serem uma retaliação pelo ataque, no sábado, contra a ponte da Crimeia.
Putin acusou os serviços secretos da Ucrânia de terem sido responsáveis pelo "ataque terrorista" que danificou a ponte entre a Rússia e a península ucraniana, anexada por Moscovo em 2014.
Os ataques russos de hoje foram condenados pelos aliados da Ucrânia, incluindo Portugal.
Os bombardeamentos ocorreram no 229.º dia da guerra que a Rússia iniciou em 24 de fevereiro, quando mergulhou a Europa na mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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