De acordo com o ministério, Osama Mahmoud Adawi, de 18 anos, foi "baleado" por forças israelitas no campo de refugiados de Al-Aroub, perto de Hebron, uma grande cidade no sul da Cisjordânia ocupada.
Os palestinianos fizeram hoje greves e manifestações em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia ocupada para protestar contra as medidas das forças de segurança israelitas impostas após a morte de dois soldados em ataques nos últimos dias.
O soldado israelita Noa Lazar foi morto na noite de sábado, durante um bloqueio de estrada em Chouafat, um campo de refugiados palestinianos em Jerusalém Oriental.
Desde então, o exército e a polícia israelitas têm feito uma caça ao homem para tentar encontrar o autor deste ataque, cercando o campo de Chouafat.
Os confrontos de hoje eclodiram entre forças israelitas fortemente armadas e palestinianos que responderam com o arremesso de pedras.
Segundo Kazem Abou Khalaf, porta-voz da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês), o controlo mais rígido nas entradas e a violência levaram ao encerramento de escolas e de centros de saúde no país.
Na noite de terça-feira, um segundo soldado israelita foi morto em novo ataque, perto de Nablus, no norte da Cisjordânia ocupada e palco de confrontos e de operações israelitas.
Hoje, o exército israelita informou o bloqueio das estradas que conduzem à cidade, que também está afetada por uma greve.
Na sequência dos ataques mortais anti-israelitas em março e abril, o exército de Israel intensificou as operações e detenções na Cisjordânia, um território palestiniano ocupado pelo Estado judeu desde 1967.
Os ataques israelitas, muitas vezes intercalados com confrontos com a população palestiniana, provocaram mais de 100 mortos no lado palestiniano, o maior número de mortos na Cisjordânia em quase sete anos, segundo a ONU.
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