"Chegaram dois mártires ao hospital governamental de Jenin", indicou o ministério palestiniano através de um curto comunicado.
O Exército de Israel recusou, nesta altura, fornecer informações sobre o sucedido referindo que mantém uma operação no campo de refugiados de Jenin.
De acordo com a agência de notícias oficial palestiniana, Wafa, vários soldados israelitas encontram-se no campo de refugiados desde a madrugada tendo-se registado disparos de armas de fogo.
O campo de refugiados de Jenin tem sido palco de várias operações militares israelitas, nomeadamente a ação em que foi atingida, supostamente, pelo Exército de Israel a jornalista Shireen Abu Akleh, da estação de televisão Al Jazeera, no passado mês de maio.
As autoridades de Israel têm reforçado a presença militar no norte da Cisjordânia desde abril, sobretudo em Naplouse e Jenin.
As operações de Israel e os confrontos com a população palestiniana fizeram mais de uma centena de mortos desde o princípio do ano mas as Nações Unidas receiam que o balanço de vítimas palestinianas pode ser mais elevado.
Na quarta-feira, um jovem palestiniano de 18 anos foi atingido mortalmente pelo Exército de Israel em confrontos ocorridos no campo de refugiados de Al-Aroub, perto de Hebron (sul), onde jovens protestam frequentemente contra as operações militares israelitas.
Dois soldados israelitas morreram nos últimos confrontos, o que intensificou as missões na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967, e em Jerusalém Oriental.
O primeiro-ministro de Israel, Yair Lapid, disse na quinta-feira que as "forças de segurança vão manter-se mobilizadas até que os 'terroristas' sejam presos".
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