Hunt foi nomeado para o cargo na sexta-feira após o afastamento do antigo responsável pela pasta das Finanças, Kwasi Kwarteng.
A declaração que foi anunciada para hoje, ainda sem hora marcada, ocorre depois de uma série de reuniões entre Hunt e a primeira-ministra britânica, Liz Truss, que se prolongaram durante todo o fim de semana.
Os encontros dos últimos dois dias tiveram como finalidade, segundo o comunicado divulgado hoje de manhã, "assegurar a sustentabilidade das finanças públicas e o crescimento económico do país".
Após o anúncio, Hunt deve dirigir-se à Câmara dos Comuns, no parlamento.
Mesmo assim, o documento final só deve ficar finalizado no dia 31 de outubro.
De acordo com a imprensa britânica de hoje, esta iniciativa é uma tentativa para estabilizar os mercados afetados desde setembro pelos efeitos do plano de Kwarteng, que previa cortes drásticos no Reino Unido.
A declaração de Hunt ocorre num momento de grandes pressões sobre o Executivo conservador liderado por Liz Truss, em funções desde o dia 06 de setembro, e que tem sido fortemente criticado pela oposição e alvo de pressões internas.
Os deputados Crispin Blunt, Andrew Bridgen e Jamie Wallies têm sido as vozes mais críticas entre os conservadores.
Outros membros do Partido Conservador, nomeadamente Penny Mordaut, indicaram num artigo publicado no jornal Telegraph que o Reino Unido "necessita de estabilidade e não de uma telenovela" recordando os outros deputados que a "missão nacional (do Governo) precisa de pragmatismo e de trabalho de equipa".
O próprio Hunt apoiou Truss no domingo afirmando que a primeira-ministra "escutou e mudou".
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