Defesa aérea de Kyiv anuncia destruição de vários mísseis russos

As baterias de defesa aérea ucraniana abateram "vários mísseis russos" disparados contra Kyiv, anunciou hoje o presidente da Câmara da capital, Vitaly Klitschko, que pede aos habitantes atenção aos alertas de bombardeamentos.

Notícia

© Getty Images

Lusa
19/10/2022 14:53 ‧ 19/10/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

Desde segunda-feira, a capital ucraniana foi repetidamente atacada por aeronaves não tripuladas ('drones') 'kamikaze' russos, que atingiram infraestruturas de energia e mataram cinco pessoas, incluindo uma mulher grávida na segunda-feira, e três outros civis na terça-feira.

Contudo, as autoridades ucranianas acreditam que os sistemas antiaéreos estão a ser eficazes, apelando aos habitantes de Kyiv para estarem atentos aos avisos de bombardeamentos.

"O alerta antiaéreo não acabou. Fiquem nos abrigos. A defesa antiaérea ainda está em ação", disse Klitschko na rede social Telegram.

Pouco antes das explosões que foram ouvidas nas últimas horas, o governador da região de Kyiv, Oleksi Kuleba, anunciou que a defesa antiaérea também está "em ação" nesta área.

De igual forma, o governador da região de Vinnytsia (sudoeste) afirmou que este território foi alvo de mísseis russos e pediu aos moradores para que fiquem nos abrigos.

O exército ucraniano anunciou que abateu dois mísseis russos na região de Cherniguiv, no norte do país, referindo que já destruiu 223 aviões não tripulados de fabrico iraniano, desde meados de setembro.

Hoje, a União Europeia reuniu provas que demonstram que os aviões não tripulados usados pela Rússia contra a Ucrânia foram fornecidos pelo Irão, ao mesmo tempo que prepara sanções contra o regime iraniano, apesar dos desmentidos de Teerão.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: Novo ataque russo contra Kyiv mata duas pessoas e fere uma terceira

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas