"O terror causado pelas bombas e mísseis russos é um ato de desespero", acrescentou o chanceler alemão, falando a parlamentares antes do início de uma cimeira da União Europeia em Bruxelas.
Scholz também assegurou que as "necessidades financeiras" da Ucrânia até ao final do ano estão "praticamente cobertas".
"A boa notícia é que as necessidades financeiras de Kyiv até ao final do ano estão praticamente cobertas. A União Europeia e o G7 estão a desempenhar um papel decisivo", sublinhou o líder alemão.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.306 civis mortos e 9.602 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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