A Guardia Civil está a encetar buscas na Galiza por um piloto sevilhano que voava num avião de combate a incêndios e que perdeu o contacto na tarde de quarta-feira.
O avião descolou pelas 11h (10h em Lisboa) de quarta-feira do aeródromo de Doade, em Lugo, em direção a Córdoba e, quando sobrevoava perto de Salamanca, o piloto - único ocupante - decidiu dar meia-volta. Depois, deixou de estabelecer comunicação por volta das 12h30.
Até agora ainda não há nenhuma pista sobre o paradeiro nem do homem, nem da aeronave e a Guarda Nacional Republicana estará a colaborar uma vez que estas se estenderam ao norte de Portugal.
Segundo o La Voz de Galicia, as condições meteorológicas adversas com chuva e nevoeiro estão a afetar a visibilidade e impediram os meios aéreos de iniciarem as buscas na província de Ourense, na Galiza, na manhã desta sexta-feira.
O dispositivo em Ourense, coordenado pela Guarda Civil do posto de comando instalado em A Gudiña, decidiu alargar as buscas até à fronteira portuguesa, na fronteira com as províncias de Zamora e Ourense. É uma área, explicou o subdelegado do Governo em Ourense, Emilio González Afonso, do Parque Natural de Montesinho, situada no Nordeste Transmontano e também de orografia complicada.
Segundo fontes oficiais, um helicóptero da Guarda Civil já está operacional para continuar as buscas aéreas e cerca de 300 operacionais estão no terreno.
Já na zona de Zamora sobrevoam quatro meios aéreos sobre a área de busca, mas no entanto, a presença de nuvens dificulta a busca. A eles juntam-se 55 veículos terrestres e 150 pessoas.
A empresa Plysa, proprietária da aeronave desaparecida, colabora desde o início e forneceu informações úteis sobre as características técnicas da aeronave e sobre as decisões que o piloto poderia ter tomado com base nas condições atmosféricas encontradas.
Ainda segundo o mesmo meio de comunicação, o piloto desaparecido é Santiago Durán, de 36 anos, um profissional com mais de mil horas de voo. O avião que pilotava, o modelo Thrush 710P, é pequeno em tamanho, mas tem autonomia de três horas e meia e velocidade de cruzeiro de 160 milhas.
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