Olaf Scholz diz que reconstrução da Ucrânia será uma "grande tarefa"
A reconstrução da Ucrânia será uma "grande tarefa" de "toda a comunidade internacional" e vai exigir financiamento durante décadas, salientou hoje o chanceler alemão Olaf Scholz, na habitual mensagem de vídeo aos sábados.
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Mundo Guerra na Ucrânia
"Reconstruir será uma grande, grande tarefa. E teremos que investir muito para que funcione bem. A Ucrânia não pode fazê-lo sozinho. Nem a União Europeia pode fazê-lo sozinho. Só a comunidade internacional no seu conjunto, que agora apoia a Ucrânia, pode fazê-lo. E tem de ser assim durante muito tempo", enfatizou o líder germânico, citado pela agência noticiosa Efe.
Scholz recordou que todos os dias chegam imagens da "terrível destruição que a guerra da Rússia contra a Ucrânia está a causar naquele país", em cidades, estradas, linhas ferroviárias, linhas de energia, hospitais, escolas, bibliotecas e universidades.
"E se agora ainda estamos a tentar apoiar a Ucrânia e os seus cidadãos para defender a sua independência, a integridade e a soberania do seu país, a sua democracia e a sua liberdade, estamos também a pensar no futuro: como é que vamos reconstruir tudo isto? Quando é que a economia volta a crescer e tudo funciona?", acrescentou.
Segundo o chanceler alemão, as respostas a todas estas questões é o objetivo da conferência internacional de peritos para a reconstrução, convocada para a próxima terça-feira, em Berlim, pela Alemanha, como país que detém a presidência rotativa do G7, e pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em estreita colaboração com a Ucrânia.
Numa conferência de imprensa regular, o porta-voz do Governo alemão, Wolfgang Büchner, afirmou na sexta-feira que a conferência reuniria representantes da Europa, do G7, do G20, das organizações internacionais, da sociedade civil, das empresas e, em particular, da Ucrânia.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai ligar-se para um discurso no início da conferência, que contará também com o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, e vários ministros do país.
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