Trocados 214 prisioneiros. "Há pessoas que não sentem o rosto", diz Kyiv

Veja as imagens da chegada.

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Teresa Banha
03/11/2022 16:14 ‧ 03/11/2022 por Teresa Banha

Mundo

Ucrânia/Rússia

A Ucrânia e a Rússia realizaram, esta quinta-feira, mais uma troca de prisioneiros de guerra, inicialmente anunciada pelo líder pró-russo de Donetsk, uma das regiões ucranianas anexadas por Moscovo, Denis Pushilin.

Um vídeo partilhado nas redes sociais mostra as chegada dos combatentes ucranianos ao país. No total, foram trocados 214 prisioneiros - 107 de cada lado.

"Conseguimos trocar combatentes acamados e gravemente feridos de Mariupol, de Azovstal, rapazes com ferimentos de estilhaços nos braços e pernas, ferimentos de bala em várias partes do corpo. Há pessoas com membros amputados e quem não consiga sentir parte do rosto - e outras com feridas infetadas", explicou o chefe do gabinete da presidência ucraniana, citado pela Reuters.

De acordo com Andriy Yermak, 74 dos 107 libertados são combatentes que estiveram em Azovstal.

Também a chegada dos prisioneiros russos foi confirmada a partir de um comunicado emitido pelo Ministério da Defesa do país, no qual, de acordo com a Reuters, o responsável pela pasta, Sergei Shoigu, explica que as 107 pessoas libertadas por Kyiv serão transferidas para Moscovo por forma a receber "o tratamento médico e psicológico necessário".

Já o líder russo contou inicialmente que "do número total pessoas libertadas, 65 são das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk".

A troca anterior de prisioneiros de guerra entre a Rússia e a Ucrânia ocorreu em 29 de outubro, envolvendo 50 pessoas de cada lado, segundo a agência oficial russa TASS.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, mergulhando a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se quantos prisioneiros de guerra foram feitos por cada uma das partes em mais de oito meses de combates.

Também se desconhece o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será significativamente elevado.

Veja o vídeo da chegada dos combatentes ucranianos na galeria acima.

Leia Também: AIEA diz que não há sinais de existência de 'bomba suja' ucraniana

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