Kyiv denuncia "deslocamentos forçados" de habitantes de regiões ocupadas

A Ucrânia condenou hoje "veementemente" os "deslocamentos em massa forçados" de habitantes das regiões de Kherson e Zaporijia, que estão a ser feitos pela Rússia, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

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Lusa
03/11/2022 23:53 ‧ 03/11/2022 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"A administração da ocupação russa iniciou o deslocamento forçado em massa de habitantes" da região de Kherson, mais especificamente de Skadovsk e Kakhovka, para a Crimeia ou para a Rússia, disse o ministério, em comunicado, citado pela France-Presse (AFP).

"Deslocamentos semelhantes estão também a ser feitos pela Rússia nas regiões de Zaporijia, Lugansk e Donetsk, bem como na Crimeia", acrescentou o Ministério.

De acordo com o Governo ucraniano, os deslocamentos são acompanhados por "saques pelos ocupantes russos de estabelecimentos industriais, culturais, educativos e médicos, bem como de casas e apartamentos particulares".

A mesma fonte afirmou que "também circulam informações alarmantes sobre tropas russas que estão a atacar a central hidroelétrica de Kakhovskaya, cuja explosão pode causar uma catástrofe humana e humanitária em grande escala".

O Ministério denunciou que os "deslocamentos forçados" violam "seriamente o direito internacional", citando o artigo 49 da Convenção de Genebra de 1949.

O Governo ucraniano pediu à comunidade internacional que condene a Rússia, decida novas sanções e aumente o apoio militar para ajudar a Ucrânia a recuperar territórios ocupados pela Rússia.

Leia Também: Conclusão da AIEA é uma "evidência clara" de que não havia 'bomba suja'

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